A geração silenciosa, constituída por pessoas com, actualmente, idades compreendidas entre os 65 e os 85 anos, tem como principal característica a constante glorificação do passado. Assim, vivem comparando o presente com o já vivido, elogiando o segundo, o que acaba mesmo por provocar uma atitude negativista e de desleixo face ao que ainda há para viver.
Nesta geração o foque era a família, e por isso, principalmente o sexo feminino dava grande importância à sua constituição. Como consequência estas eram, na maior parte das vezes, numerosas e era na figura masculina que se centrava o poder e a importância do lar. Nesta altura o sexo masculino era bastante possessivo, na medida em que acreditava que a família deveria agir e se desenvolver em função dos seus pontos de vista e opiniões.
De uma maneira geral esta geração era convencional, as pessoas viviam de um modo tradicionalista, seguindo as barreiras sociais pré-estabelecidas, sem as questionar. Tinham como hábito a participação em missas religiosas. Conformistas por natureza, este eram também considerados indivíduos individualistas e pacientes. Para este grupo a pátria era uma referência e, por isso, respeitavam-se enaltecendo os feitos e conquistas do seu povo. A política era vista por estes como respeito máximo de silêncio pessoal. Foram assim vistos e referenciados como exemplos a seguir em gerações futuras.
Acontecimentos Marcantes
Muitos foram os acontecimentos que marcaram a geração chamada de ‘silenciosa’, entre os anos de 1925 e 45, moldando-a e construindo-a em função do que acontecia pelo mundo fora.
Um dos mais importantes eventos ocorridos foi a Segunda Guerra Mundial, iniciada no ano de 1939 e que se prolonga até 1945, provocada pela ascensão de Hitler ao poder (1933) e a consequente expansão da ditadura nazi, que devido ao seu impacto global, vai homogeneizar uma situação de crise e instabilidade a nível social, politico, financeiro, etc…
Conquistas sociais importantes
A principal conquista social conseguida por esta geração é, de uma forma maior e abstracta, a emancipação da mulher, que durante os anos de 1925 e 45, obteve alguns direitos como o de voto, de escolarização e de ingressão no mercado de trabalho.
Outra principal conquista foi a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Adoptada pela ONU em 1948, acontecimento já ocorrido na geração BabyBoomers, marcando assim a geração silenciosa, com as bases de uma paz futura.
Relação com o Mundo do trabalho
Nesta época o trabalho era a grande preocupação das pessoas. A intensidade deste era tanta, que entravam neste mundo cada vez cedo, para poderem ajudar a família, e conseguirem se auto-sustentar. Nesta altura não existiam ‘horários de trabalho’ no seu sentido actual, visto que a hora de saída variava de dia para dia, devido à dimensão e quantidade do trabalho. Segundo o testemunho de alguns, trabalhavam de sol a sol, sem mordomias ou qualquer direito. Para ajudar a família e obter satisfação no trabalho não existiam faltas e a dedicação ao emprego era total.
Dá-se, então, a entrada da mulher na produção industrial, como consequência da ida da figura masculina para a guerra. São esbatidas as diferenças entre sexos em ordem a colocar o trabalho numa posição prioritária.
A produção laboral era, no sentido geral, feita em cadeia e em série e com o surgimento do conceito do taylorismo, deu-se uma estruturação de forma a que haja um aumento dos resultados, em cada vez menos tempo.
Um marco laboral para esta geração foi o reforço do movimento operário e a contestação social que se deu, criando algumas reformas já necessárias.
Mtoo Bom! ajudou bastante em meus estudos!
ResponderEliminarPaoooo, pao de batata
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